Jogos

Os jogos da Brinquedoteca transformam brincadeira em aprendizado!
Vamos estimular a criatividade e desenvolver habilidades essenciais enquanto nos divertimos!

Os jogos são muito mais do que simples entretenimento; são instrumentos valiosos que estimulam habilidades cognitivas, sociais, emocionais e motoras. Na jornada pela brincadeira, as crianças experimentam situações desafiadoras, exercitam a criatividade, aprendem a trabalhar em equipe, desenvolvem a resolução de problemas e ampliam seu repertório de conhecimento de maneira lúdica e prazerosa.

A Brinquedoteca Virtual da FaSouza foi cuidadosamente projetada para proporcionar experiências enriquecedoras, onde os futuros pedagogos podem explorar diferentes tipos de jogos e refletir sobre suas potencialidades educativas. Aqui, você encontrará uma variedade de recursos interativos, desde jogos tradicionais até aplicativos educacionais modernos, todos selecionados com base nas melhores práticas pedagógicas e no desenvolvimento infantil.

Ao navegar por nossa brinquedoteca, convidamos você a mergulhar nesse universo encantador, descobrindo novas formas de ensinar e aprender através do jogo. Este é apenas o começo de uma jornada emocionante, onde o conhecimento se funde com a diversão, e onde cada brincadeira é uma oportunidade de crescimento e descoberta. Então, prepare-se para embarcar nessa aventura conosco e descobrir o poder transformador dos jogos na educação!

Público-Alvo: Crianças a partir de 05 anos.

Número de participantes: Grupos compostos por 3 a 4 estudantes.

Descrição da atividade (passo a passo):

Passo 1: Cole as tampas no papelão com a cola quente, deixando entre cada tampa um espaço aproximado de 2 centímetros.

Passo 2: Nas folhas sulfites, escreva algumas contas de adição e corte-as (as contas devem ter como resultado valores que sejam possíveis contabilizar no quadro montado com as tampas).

Passo 3: Dividir a classe em grupos de 3 a 4 estudantes.

Passo 4: O jogo começa da seguinte maneira: o estudante vai sortear uma conta de adição e identificar com as tampinhas o resultado da conta.

Passo 5: O estudante deve colocar ao redor das tampas, o elástico. Com esta ação, deve mostrar o resultado da conta. Em cima das tampas, deve dispor a conta realizada.

Passo 6: Quando não restar mais nenhum elástico com o grupo ou conta a ser feita, cada um identificará quantas contas acertou e sairá como vencedor.

Tempo previsto para realização da atividade: 100 minutos.

Materiais utilizados:

  • Placas de papelão (o número de placas deve corresponder ao número de grupos que a classe foi dividida).
  • Tampas de garrafas pet.
  • Cola quente.
  • Elásticos.
  • Papel sulfite branca (5 folhas, aproximadamente).
  • Caneta preta (de ponta grossa).

Ilustração - Jogos com tabuleiro reciclável para estimular a atenção e concentração

Base Nacional Comum Curricular - Competência Geral da Educação Básica

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. (BRASIL, 2017, p. 9).

Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo. (BRASIL, 2017, p. 265).

Área de Conhecimento Competência Específica de Área: Matemática

Justificativa:

As práticas de sistematização de estruturas matemáticas no contexto escolar incluem a utilização de certos registros de linguagem pertinentes à dimensão educativa do saber escolar. Assim, ao trabalhar com a sistematização, o aluno é levado a desenvolver elementos de uma linguagem objetiva cujas possibilidades de aplicação ultrapassam, amplamente, o território das instituições escolares, ou seja, não se trata de pensar na sistematização como algo isolado ou reduzido no contexto do saber matemático. A valorização dessa categoria envolve a elaboração de sínteses de ideias, conceitos, procedimentos, condições objetivas, entre outros elementos do conteúdo (saber) matemático estudado (SMOLE; MUNIZ, 2013).

Referências:

BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.

Jogos com tabuleiro reciclável para estimular a atenção e concentração. Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=ARCICfABFGo

SMOLE, Kátia Stocco; MUNIZ, Cristiano Alberto Muniz. A matemática em sala de aula: reflexões e propostas para os anos iniciais do ensino fundamental. Porto Alegre: Penso, 2013.

Público-Alvo: a partir de 08 anos.

Número de participantes: Grupos com 4 integrantes.

Descrição da atividade (passo a passo):

Passo 1: Após formarem os grupos, os estudantes receberão os jogos;

Passo 2: Um integrante do grupo espalha na mesa as pedras. Embaralha;

Passo 3: Cada integrante do grupo deve ficar com 7 pedras;

Passo 4: Para iniciar o jogo, é necessário saber quem está com a pedra de maior valor, isto é, a 6x6;

Passo 5: O jogador inicia a partida colocando esta peça no centro da mesa;

Passa 6: A partir daí, joga-se no sentido anti-horário (com os integrantes do grupo sentados em círculo);

Passo 7: Cada jogador deve tentar encaixar uma de suas peças nas peças que estão “na mesa”, nas extremidades, uma por vez;

Passo 8: Quando um jogador consegue encaixar uma peça, dessa vez é passada para o próximo jogador.

Passo 9: Caso o jogador não tenha nenhuma peça que encaixe em qualquer lado, ele deve passar a vez, sem jogar nenhuma peça.

Passo 10: A partida pode terminar em duas circunstâncias: quando um jogador consegue bater o jogo, ou quando o jogo fica travado (quando ninguém tem uma peça para dar continuidade ao jogo).

Tempo previsto para realização da atividade:50 minutos.

Materiais utilizados:

Um jogo dominó um por grupo (16 alunos = 4 jogos).

Base Nacional Comum Curricular - Competência Geral da Educação Básica

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artísticos, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo. (BRASIL, 2017, p. 09).

Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo. (BRASIL, 2017, p.265).

Área de Conhecimento Competência Específica de Área: Matemática

Justificativa:

Por meio do dominó, entra-se em contato com um jogo tradicional, coletivo e conhecido das crianças. As interações permitem momentos de comunicação e de construção de informações compartilhadas e que se faça da aprendizagem uma ação interessante e prazerosa. Os jogos estão em correlação direta com o pensamento matemático, pois nos jogos têm-se regras, instruções, operações, definições, deduções, desenvolvimento, utilização de preceitos e operacionalizações.

O jogo de dominó tem como objetivo:

  • Desenvolver o raciocínio lógico e aritmético;
  • Aprender a conviver com a diferença;
  • Aprender a se comunicar;
  • Aprender a interagir;
  • Aprender a valorizar o saber social.

Referências:

BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 16 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

Público-Alvo: A partir dos 07 anos.

Número de participantes: Indeterminado (todos os estudantes da sala).

Descrição da atividade (passo a passo):

Passo 1: Em cada folha sulfite, o professor deve escrever as capitais dos estados brasileiros, estudados anteriormente em sala de aula.

Passo 2: Na área externa da brinquedoteca, colocar os bambolês em fileiras (deixando espaço entre eles).

Passo 3: Colocar cada folha dentro do bambolê.

Passo 4: Os estudantes ficam todos do mesmo lado do ambiente, sentados. O professor irá falar em voz alta um estado. Quem souber o nome da capital do estado, terá que correr até o bambolê onde estará escrito a capital. A criança que acertar a capital, não disputará mais com os colegas.

Passo 5: A atividade se estende após a correspondência de dez capitais com seus respectivos estados.

Passo 6: Após esta primeira parte, o professor solicitará que os estudantes façam um desenho relacionado a um estado e sua capital, em que seja possível identificar aquilo que imaginam encontrar no local.

Passo 7: Exposição e discussão dos costumes e tradições das diferentes populações.

Tempo previsto para realização da atividade:50 minutos.

Materiais utilizados:

  • Folhas sulfite;
  • Canetas;
  • Lápis de cor;
  • Bambolês (vinte e sete).

Base Nacional Comum Curricular - Competência Geral da Educação Básica

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. (BRASIL, 2017, p. 9).

Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. (BRASIL, 2017, p.355).

Área de Conhecimento Competência Específica de Área:Ciências Humanas

Justificativa:

Cavalcante propõe um caminho para orientar o pensamento pedagógico na busca da compreensão da especificidade da geografia. A reflexão proposta por essa autora vai ao encontro das questões expostas na atividade. Em suas palavras: “Uma das propostas de se conceber a especificidade da geografia que me parece bastante rica e que encaminha uma outra abordagem e conteúdo nas aulas disciplinas, é a de que sua perspectiva é a de responder às perguntas: onde e por que neste lugar? Essa ideia é esclarecedora dos objetivos da geografia porque orienta os trabalhos para acentuar uma perspectiva particular dessa disciplina, que é a localização.

Além disso, é uma abordagem interessante porque destaca a necessidade de se justificar essa localização, ou seja, ir além da descrição de aspectos (da estrutura padrão) dos lugares e buscar sua significação – para isso são necessárias referências teóricas, conceituais. Para entender a significação dos lugares, outro aspecto a acrescentar é a preocupação com a seguinte questão: como é esse lugar? Com a diferença destas três perguntas, pode-se estruturar um determinado conteúdo geográfico, o que certamente obriga a considerar em conjunto os convencionais aspectos físicos, humanos, econômicos, que poderiam ser relocados sob formas mais complexas e globalizantes, como aspectos culturais, ambientes, geopolítico". (CAVALCANTE, 2002 apud TANTIN; TAUSCHECK; NEVES, 2013, p.20).

Referências:

BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.

TANTIN, Maria Eneida; TAUSCHECK, Neusa Maria; NEVES, Diogo Labiak, Metodologia do Ensino de Geografia. 1 ed. São Paulo: Intersaberes, 2013.

Raciocínio Lógico- Matemático e Geográfico Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aGOWpoZcD1c. Acesso em: 19 fev. 2024.

Público-Alvo: a partir de 09 anos.

Número de participantes: Todos alunos da sala.

Descrição da atividade (passo a passo):

Passo 1: forre o chão com os jornais;

Passo 2: coloque as cartolinas em cima dos jornais, em seguida cole todas as cartolinas formando um grande quadrado;

Passo 3: comece a desenhar o mapa do Brasil na cartolina;

Passo 4: após o desenho feito na cartolina, recorte do jeito que as partes recortadas possam se ligar na hora de montar o quebra cabeça;

Após a leitura da história dos quilombos e a confecção do mapa, iniciar a montagem do quebra cabeça da seguinte forma:

Passo 1: Peça para que os estudantes se dividam em grupos;

Passo 2: cada grupo fica com uma parte do quebra cabeça;

Passo 3: solicite que montem o mapa;

Passo 4: peça para sinalizarem as áreas dos quilombos no mapa.

Tempo previsto para realização da atividade: 2 aulas de 50 min.

Materiais utilizados:

  • 6 cartolinas brancas;
  • Lápis de cor colorido (quantidade necessária para todas os alunos);
  • Tesoura;
  • Mapa impresso em uma folha sulfite como exemplo (Anexo 1);
  • Cola;
  • Jornais para forrar o chão;
  • Folhas sulfites.

Base Nacional Comum Curricular - Competência Geral da Educação Básica

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural (BRASIL, 2017, p. 10).

Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo (BRASIL, 2017, p.402).

Área de Conhecimento Competência Específica de Área: Ciências Humanas.

Justificativa:

Traçar um perfil do papel das culturas africanas e do negro brasileiro na formação do Brasil ainda continua merecendo e necessitando de investigação e conhecimento. Nesse sentido, estabelecer e reconhecer novas perspectivas educacionais para uma compreensão do tráfico, da escravidão e da diáspora africana como elementos formadores da configuração do mundo contemporâneo constituem pressupostos básicos para traçar um contexto mais adequado do papel das culturas negras na formação do território e do povo brasileiro.

Não podemos perder de vista que entre os principais entraves ao desempenho do negro na nossa sociedade se destaca a inferiorização deste na escola, e a raiz dessa desigualdade estaria localizada na pré-escola. Primeiro, são os livros didáticos que ainda ignoram o negro brasileiro e o povo-africano como agentes ativos da formação geográfica e histórica do Brasil.

Em seguida, a escola tem funcionado como uma espécie de segregadora informal. A ideologia subjacente a essa prática de ocultação e distorção das comunidades afrodescendentes e seus valores têm como objetivo não oferecer modelos relevantes que ajudem a construir uma autoimagem positiva, nem dar referência a sua verdadeira territorialidade e sua história aqui, sobretudo, na África (ANJOS, 2005).

O reconhecimento legal dos quilombos no Brasil representa um marco histórico na visibilidade das diferenças étnicas e culturais da sociedade. O mito da democracia racial escondeu as dores da escravidão causando lesões nas identidades afrodescendentes. Analisando a luta pelo reconhecimento, percebe-se a necessidade de ampliação dos direitos, como é o da educação quilombola. Os desafios são grandes, sendo necessário modificar a cultura escolar, que exclui a diversidade. Na representação quilombola, não é o passado que retorna. É o presente que faz aflorar a história e a ancestralidade dentro das experiências que levam à organização social. Propostas educacionais que partam da etnicidade e da cultura podem abarcar o contexto e o texto territorial. Os quilombolas trazem o território que fala, por meio da história oral, possibilitando uma escuta desses significados (CARRIL, 2017).

Referências:

ANJOS, Rafael Sanzio dos. Coleção África-Brasil: cartografia para o ensino-aprendizagem. 2. ed. Brasília: Mapas Editora & Consultoria, 2005. v. 1. 8 mapas temáticos com escalas variadas. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/30506 Acesso em: 23 de fev. 2024.

BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.

CARRIL, Lourdes de Fátima Bezerra. Os desafios da educação quilombola no Brasil: o território como contexto e texto. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v.22, n.69, p. 539-564, Jul. 2017. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-24782017000200539&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 23 de jul da 2024.

História dos quilombos. Disponível em: https://www.sohistoria.com.br/ef2/culturaafro/p2.php . Acesso em: 23 de fev. 2024.

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