Sucata

Na Brinquedoteca da FaSouza, transformamos sucata em arte! Cada material é uma chance de aprender e criar, promovendo a consciência ambiental. Vamos juntos nessa jornada?

Trabalhar com sucata não apenas estimula a criatividade, mas também promove a consciência ambiental, ensinando às crianças sobre a importância da reciclagem e da reutilização de recursos. Cada caixa de papelão, rolo de papel higiênico ou garrafa plástica se torna uma oportunidade de expressão artística e construção de conhecimento.

Ao navegar por nossa sala, convidamos você a mergulhar nesse mundo de possibilidades, descobrindo como a simplicidade dos materiais pode se transformar em arte e conhecimento. Este é um convite para repensar a forma como vemos o lixo, reconhecendo-o como uma fonte valiosa de inspiração e aprendizado.

Então, junte-se a nós nesta jornada rumo à criatividade e à sustentabilidade. Vamos explorar juntos o incrível potencial das atividades com sucata e descobrir como pequenas ações podem fazer uma grande diferença em nossas vidas e no mundo ao nosso redor.

Público-Alvo: a partir de 07 anos.

Número de participantes: Todos os alunos.

Descrição da atividade (passo a passo):

Passo 1: O professor deverá contar a história da boneca, para depois confeccioná-la.

Passo 2: Cortar os tecidos nas medidas descritas nos materiais utilizados (o professor tem opção de deixar os tecidos já cortados, assim irá trabalhar com os estudantes a parte da montagem).

Passo 3: Faça um nó em um dos tecidos pretos (em uma das pontas do tecido preto).

Passo 4: Pegue o outro tecido preto e faça dois nós, cada um em uma ponta.

Passo 5: Pegue o tecido preto com os dois nós, que serão os braços, e una, com outro nó, o tecido que constitui o corpo.

Passo 6: Corte o tecido que constitui o corpo, formando duas pernas.

Passo 7: Faça um nó ao final de cada perna, formando o pé.

Passo 8: Com o tecido colorido, dobre ele no meio, em seguida, dobre novamente até que forme um quadrado.

Passo 9: Após a dobra, corte a ponta do lado que está a dobrado meio;

Passo 10: Pegue a bonequinha e vista-a com o tecido cortado, como se fosse a roupinha, um vestido;

Passo 11: Pegue a fita de cetim para o cinto, centralize no vestido e faça o nó no meio da boneca para que o nó dê forma ao vestido;

Passo 12: Corte os excessos de tecidos dos braços e pernas.

Tempo previsto para realização da atividade: 100 minutos

Materiais utilizados:

  • 1 tesoura;
  • 1 fita métrica/régua;
  • Tecido preto para fazer o corpo da boneca (tiras de cerca de 30 cm de comprimento por 3 de largura);
  • Tecidos coloridos para fazer a roupa da boneca (cerca de 15 cm por 10cm);
  • Fita de cetim.

Base Nacional Comum Curricular - Competência Geral da Educação Básica

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural (BRASIL, 2017, p.10).

Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas (BRASIL, 2017, p. 65).

Área de Conhecimento Competência Específica de Área: Linguagens

Justificativa:

É em torno da mulher que se enreda historicamente o grupo familiar estabelecido pela escravidão e outros processos de dispersão provocados por questões sociais e econômicas. Aí vão se formando novas estruturas familiares. Em vivências, essas mulheres vão remontando as muitas sociedades africanas, onde, de uma maneira geral, as mulheres eram responsáveis pela organização e sobrevivência de seu grupo social/familiar e tinham na atividade comercial desde remotos tempos sua maneira de gerir a vida. Ruth Landes, em A cidade das Mulheres (2002), aponta que a mulher negra exerceu uma influência fundamental na cultura brasileira, assumindo sua autonomia no período pós-Abolição.

Economicamente ativas, contando unicamente com seus trabalhos, para sua sobrevivência, as mulheres negras são levadas a tomar suas próprias decisões, gerar e gerir economicamente suas vidas. Essa independência determinava sua atuação social, cultural, política na participação e autoridade na vida religiosa, nas festas, nos encontros cotidianos consolidando o contraponto matriarcal ao domínio masculino e permitindo ações coletivas de solidariedade (SILVA, 2009).

Referências:

BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.Acesso em: 15 set. 2025.

Como fazer boneca africana Abayomi (sem cola ou costura). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=86wYGu18a_s. Acesso em: 22 de fev. 2024.

FUNARTE, SALA DO ARTISTA POPULAR (org). Nós do pano: bonecas negras Abayomi. Ministério da Cultura, Coordenação do Folclore e Cultura Popular: Rio de Janeiro, 1995.

SILVA, S. M. Experiência abayomi: coletivos, ancestrais, femininos, artesaniando empoderamentos. In: V ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Faculdade de Comunicação/UFBa, Salvador-Bahia-Brasil, 27 a 29 de maio de 2009.

Público-Alvo: a partir de 06 anos.

Número de participantes: Todos os alunos, atividade individual.

Descrição da atividade (passo a passo):

Passo 1: Corte a garrafa para utilizar a parte de baixo como um copo;

Passo 2: Coloque um ou dois grãos de feijão dentro do algodão e insira o algodão na garrafa;

Passo 3: Coloque um pouco de água, mas não permita que a água passe do algodão ou as sementes;

Passo 4: Posteriormente, deixe o experimento no sol o máximo de tempo possível e regue com constância;

Passo 5: Em cerca de dois a três dias já será possível ver os grãos começarem a germinar, e em mais dois a três dias depois da germinação, o grão começará a ter diversas raízes que muito se assemelham a pequenos tentáculos saindo dele; Em cerca de cinco dias a uma semana após esse ponto, o grão já terá desenvolvido complexas folhas e mais caules do grão principal, ou raiz principal, enquanto um caule mais grosso estará lentamente tentando subir cada vez mais alto, podendo até ultrapassar o copo. Após isso, é comum que a casca do feijão já tenha sido largada pela semente e que ele comece então a brotar.

Tempo previsto para realização da atividade: 1 aula de 50 minutos.

Materiais utilizados:

Um tufo de algodão;

Garrafa plástica;

Alguns grãos de feijão de qualquer tipo (pode ser aqueles de supermercado mesmo).

Acesso à água limpa.

Base Nacional Comum Curricular - Competência Geral da Educação Básica

Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. (BRASIL, 2017, p. 09)

Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. (BRASIL, 2017, p.324).

Área de Conhecimento Competência Específica de Área: Ciências da Natureza

Justificativa:

Atualmente, renomados pesquisadores da área de ensino de Ciências, como Nardi, Bastos, Diniz e Caldeira (2004 apud TRIVELATO; SILVA, 2016), têm proposto a necessidade de se pensar em um pluralismo de alternativas para o ensino e aprendizagem de Ciências, dependendo, entre outros aspectos, da faixa etária e da diversidade de conteúdos que são tratados. Esses autores destacam que, seja qual for o processo mental predominante durante a aprendizagem (mudança conceitual, formação de perfis conceituais...), esta é afetada pelo que denominam fenômeno de distorção, processo no qual os alunos sempre constroem explicações que geram diferentes graus de dificuldade em interpretar e construir explicações científicas aos conceitos.

Pelo exposto, podemos destacar alguns tópicos importantes em relação ao processo de ensino e aprendizagem em Ciências: Reconhecer a existência de concepções espontâneas (conhecimentos prévios); Entender que o processo de aprendizagem de conteúdos científicos requer construção e reconstrução de conhecimentos; Aproximar a aprendizagem de Ciências das características do fazer científico; Propor a aprendizagem a partir de situações - problema; Reconhecer o caráter social da construção do conhecimento científico; Entender o pluralismo que envolve o processo ensino e aprendizagem em Ciências (TRIVELATO; SILVA, 2016).

A atividade elaborada para essa disciplina visa proporcionar uma experiência científica aos estudantes e, por meio dela, eles irão estabelecer a relação entre conceitos científicos, vinculados à botânica, com uma experiência real, vivenciada em seu processo e resultado final. Conceitos como ser vivo, germinação, partes de uma planta, fotossíntese e irrigação podem ser trabalhados e aprofundados.

Referências:

BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 15 set. 2025.

TRIVELATO, Sílvia Frateschi; SILVA, Rosana Louro Ferreira. Ensino de Ciências. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

Vídeo: Como plantar feijão no algodão em cinco passos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EWVuQHmoC1M. Acesso em 25 fev. 2024.

Público-Alvo: crianças de 04 anos a 05 anos e 11 meses.

Número de participantes: Grupos com 6 integrantes.

Descrição da atividade (passo a passo):

Passo 1: Com o papel cartão na horizontal, cole as 5 letras (vogais), na parte superior da folha;

Passo 2: Na parte inferior do papel cartão, cole as 5 figuras dos animais ou objetos, abaixo das letras correspondentes;

Passo 3: Com a folha na horizontal, recorte as colunas que foram formadas: letra em cima e a figura na parte de baixo;

Passo 4: Após o recorte, coloque a coluna na horizontal e recorte ao meio, em formato de encaixe.

Passo 5: Jogar com todos os estudantes - a tarefa dos estudantes, divididos em grupos ou não, é montar o quebra-cabeça nomeando os elementos da figura, reconhecendo as letras e associando-as à vogal que inicia a palavra que nomeia essa figura.

Tempo previsto para realização da atividade:100 minutos.

Materiais utilizados:

  • Folhas papel cartão ou caixas de leite;
  • Tesouras;
  • Cola;
  • Figuras de bichos ou objetos que começam com as vogais A, E, I, O e U (pode ser 5 de cada);
  • Figuras das letras A, E, I, O e U (pode ser 5 de cada);

Base Nacional Comum Curricular - Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento

Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura. (BRASIL, 2017, p. 50).

Justificativa:

É importante que as crianças, já nessa etapa da educação infantil, tenham oportunidades de vivenciar situações de aprendizagem da leitura e escrita a partir de situações reais de leitura e produção de diferentes textos. Ou seja, aprender a ler e a escrever sem perder de vista as práticas sociais de leitura e escrita. Em outras palavras, defende-se que os eixos de alfabetização e letramento estejam presentes no currículo já nesta etapa da educação básica (FERREIRA; ROSA, 2012, p. 105).

Referências:

BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 15 set. 2025.

FERREIRA; Andrea Tereza Brito; ROSA, Ester Calland de Sousa. O fazer Cotidiano na sala de aula: a organização do trabalho pedagógico no Ensino da Língua Materna. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012.

Vídeo: "Brincando com as Vogais | Atividades com Vogais para a Educação Infantil | Brink & Aprenda". Disponível em: https://youtu.be/ugvZMl9u0Zg. Acesso em: 14 fev. 2024.

Público-Alvo: a partir de 10 anos.

Número de participantes: Ilimitado, pois cada criança produzirá o seu jogo.

Descrição da atividade (passo a passo):

Passo 1: Imprimir um mapa-múndi para cada estudante.

Passo 2: Distribuir para cada estudante uma cópia do mapa-múndi.

Passo 3: Solicitar que todos os estudantes pintem a imagem.

Passo 4: Colar a imagem sobre um papelão ou caixa de leite higienizada.

Passo 5: Esperar secar e, logo após, recortar para formar o quebra cabeça.

Passo 6: Plastificar as peças, caso se verifique a necessidade.

Passo 7: Explicar e relacionar a movimentação das placas tectônicas com a formação dos vulcões.

Tempo previsto para realização da atividade: 100 minutos.

Materiais utilizados:

  • Imagem do mapa-múndi, com as divisões referentes às placas tectônicas.
  • Lápis e/ou canetinha para colorir.
  • Papelão ou caixa de leite higienizada (a depender do tamanho da imagem).
  • Cola.
  • Tesoura.
  • Papel aderente (para plastificar o desenho depois de pronto).

Base Nacional Comum Curricular - Competência Geral da Educação Básica

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas (BRASIL, 2017, p. 9).

Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza (BRASIL, 2017, p. 322).

Área de Conhecimento Competência Específica de Área: Ciências da Natureza

Justificativa:

Primeiro, torna-se importante trabalhar o conceito de aprendizagem em espiral, introduzido por Brunner: o mesmo conteúdo pode e deve ser abordado mais de uma vez no currículo escolar, mas em diferentes níveis de profundidade. Assim, uma ciência pode ser ensinada de suas formas: mais simples a estudantes com menos idade e ter seus conceitos aprofundados mais adiante (ROLDÃO, 1994). Com esta atividade, os estudantes serão apresentados ao conceito de placas tectônicas, relacionando-as a fenômenos da natureza, aguçando sua curiosidade sobre o mundo natural. Além disso, aprimoraram seu desenvolvimento motor, ao pintarem e recortarem a imagem.

Referências:

BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 15 set. 2025.

QUEBRA cabeça com caixinha de leite. Disponível em: http://www.materniarte.com.br/quebra-cabecacom-caixinha-de-leite/. Acesso em: 19 fev. 2024.

ROLDÃO, Maria Céu. O Pensamento Concreto da Criança: Uma Perspectiva a Questionar no Currículo. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional, 1994.

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